
_ Encha de mantimento os sacos que esses homens trouxeram, o quanto puderem carregar, e ponha na boca dos sacos o dinheiro de cada um. E, na boca do saco de mantimentos que pertence ao irmão mais moço, ponha o meu copo de prata, junto com o dinheiro que ele pagou pelo seu mantimento.
O administrador fez tudo como José havia mandado.
Esta seria a prova final e decisiva de José antes de revelar-se a seus irmãos.
Seu propósito era criar uma situação pela qual legitimamente pudesse ter o direito de reter a Benjamin no Egito, de modo que seus irmãos pudessem ter uma desculpa para voltar a Canaã sem o favorito de seu pai.
Assim poderia saber sem nenhuma dúvida a que classe de homens eram eles agora.
Ou aceitavam a decisão de José de reter a Benjamin no Egito e voltariam a seu pai com a dolorosa mensagem de que devia aceitar a perda do filho, ou fariam todo o que estivesse a seu alcance para impedir uma desgraça tal.
V:3
De manhã bem cedo os irmãos de José saíram de viagem, com os seus jumentos.
V:4-6
Quando eles já tinham saído da cidade, mas ainda não estavam longe, José disse ao seu administrador:
_ Vá depressa atrás daqueles homens e, quando os alcançar, você já sabe o que fazer.
Quando o administrador os alcançou e disse;
_ Por que vocês pagaram o bem com o mal? Por que roubaram o copo de prata do meu patrão?Ele usa esse copo para beber e para adivinhar as coisas. Vocês cometeram um crime.
_ Por que vocês pagaram o bem com o mal? Por que roubaram o copo de prata do meu patrão?Ele usa esse copo para beber e para adivinhar as coisas. Vocês cometeram um crime.
O copo de prata de José era um símbolo de sua autoridade, e os egípcios pensavam que tinha qualidades sobrenaturais: ao despejar água dentro do copo, seria possível interpretar os reflexos, bolhas, ondulações.
É pouco provável que José recorresse a isso, mas essa crença dava um valor adicional ao copo.
Ao acusar Benjamim de ter roubado o copo, José quis ver se seus irmãos iriam aproveitar a oportunidade para se livrar do seu irmão mais novo, filho de Raquel, ou se ficariam solidários com ele.
V:7,9
Eles responderam:
_ Por que o senhor está falando desse jeito? Nós não seríamos capazes de fazer uma coisa dessas! Nós lhe trouxemos de volta do país de Canaã o dinheiro que encontramos na boca dos sacos de mantimentos de cada um de nós. Então por que iríamos roubar prata ou ouro da casa do seu patrão? Se o senhor encontrar o copo com algum de nós, ele será morto, e nós ficaremos seus escravos.
_ Por que o senhor está falando desse jeito? Nós não seríamos capazes de fazer uma coisa dessas! Nós lhe trouxemos de volta do país de Canaã o dinheiro que encontramos na boca dos sacos de mantimentos de cada um de nós. Então por que iríamos roubar prata ou ouro da casa do seu patrão? Se o senhor encontrar o copo com algum de nós, ele será morto, e nós ficaremos seus escravos.
V:10
Professando um exaltado sentido de equidade e justiça, o mordomo não aceitou pensar em castigar ao culpado tão rigorosamente como eles propunham.:
_ Concordo com vocês, mas só aquele com quem estiver o copo é que será meu escravo; os outros poderão ir embora.
V:11
Então eles puseram depressa os sacos de mantimentos no chão, e cada um abriu o seu.
V:12,13
O administrador de José procurou em cada saco de mantimentos, começando pelo do mais velho até o do mais moço.
Esta busca sistemática do mordomo deve ter lembrado a eles a surpresa do dia anterior quando se encontravam sentados de acordo com sua idade.
Também deve tê-los mantido tensos, pois o objeto perdido não foi encontrado até o último momento da busca.
Um depois de outro os homens foram achados inocentes.
Mediante gestos e provavelmente com palavras, devem ter expressado triunfo ante a crescente evidência da inocência que pretendiam.
No entanto, o objeto perdido foi encontrado no saco de Benjamin.
Com angústia e alarme diante de uma nova calamidade, rasgaram suas roupas em sinal de tristeza, colocaram de novo as cargas em cima dos jumentos e voltaram para a cidade.
Agora José poderia saber quais eram seus mais íntimos sentimentos para o favorito de seu pai, que tinha sido tão honrado pelo grande homem de Egito.
O entregariam como o tinham feito com José, e levariam à tumba com dor a seu velho pai?
Ou estariam dispostos a entregar sua própria liberdade e vidas para que ele pudesse voltar com segurança a seu pai?
Em Cristo;
Sobre o Autor:
Clailton Luiz - Empresário, Palestrante, Especialista em Gestão de Tempo e Produtividade, Coach, Analista Comportamental e amante da Palavra de Deus! |
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