O fogo estranho – parte I
Levítico 10:1
Vimos até aqui que enquanto o povo ainda estava no Sinai, o Tabernáculo (o templo móvel) foi erigido, e Arão e seus filhos foram consagrados como sacerdotes.
Construído o Tabernáculo e os seus utensílios, eles foram consagrados assim como Arão e seus filhos, obedecendo cuidadosamente às instruções recebidas.
Depois disso, houve sete dias de propiciação pelo altar, findos os quais ele se tornou santíssimo bem como tudo o que nele tocasse.
Terminado o cerimonial, saiu fogo do SENHOR e consumiu o holocausto e as porções de gordura sobre o altar, significando a Sua aprovação a tudo o que se havia feito, para grande alegria do povo.
Pois bem, o dia que deveria ser encerrado com a gloriosa adoração ao Deus Eterno terminou, em vez disso, com um acontecimento perturbador.
Tudo começou com dois homens a quem Deus havia consagrado para servi-lo como sacerdotes.
Nadabe e Abiú.
Eles eram os dois filhos mais velhos de Arão, portanto sobrinhos de Moisés.
Os caras não eram qualquer um, eram lideres influentes.
Eles tiveram o grande privilégio de um dia subir ao monte de Sinai e ver o Deus de Israel.
Depois foi lhes dada uma grande responsabilidade: servir ao SENHOR como sacerdotes em estatuto perpétuo.
Era de se esperar que, tendo visto a majestade de Deus, eles iriam servi-Lo fielmente com temor, tremor e santidade, certo?
Errado!
Já sabemos que o ministério sacerdotal israelita era de alta responsabilidade, importando que os sacerdotes cumprissem rigorosamente as determinações dadas por Deus, sendo algumas vezes mencionada a pena de morte para as infrações.
Acompanhamos em nossos estudos que todos os detalhes do Tabernáculo e do serviço sacerdotal foram especificados em suas minúcias por Deus a Moisés.
Incluído estava o altar de incenso, em frente do véu diante da arca da aliança, sobre o qual Arão deveria queimar incenso aromático todas as manhãs e ao entardecer.
Para você ter uma idéia, O SENHOR ditou até a receita para se fazer o incenso aromático destinado exclusivamente para esse fim.
Foi então que Nadabe e Abiú sob a influência do álcool surtaram de vez;
_ Ei, Nabade?
_ Hum...
_ Tive uma idéia...
_ Então fale de uma vez!
_ Vamos manusear o incenso e apresentá-lo ao Senhor?
_ O que? Se tá bêbado? Isso é função somente de nosso pai o sumo sacerdote!
_ E daí, se formos discretos, eles não vão ficar sabendo...
_ Sabe de uma coisa, você tem razão, afinal somos os filhos mais velhos e temos direito.
_ Então vamos nessa, se prepare, nos encontraremos no pátio.
Alguns instantes depois...
_ Abiú, você trouxe os instrumentos?
_ Sim... Porém são os nossos incensórios, em vez do incensório do sumo sacerdote, santificado com o óleo especial da unção.
_ Não tem problema, vamos entrar no santos dos santos e apresentar a oferta, o mais rápido possível, antes que alguém nos veja!
_ Ô Nadabe?
_ O que é?
_ Será que este é o momento certo para fazermos isso?
_ Sê tá maluco? Primeiro me lança esta idéia e agora quer desistir?
_ Não, de maneira alguma, só estava pensando que é somente no Dia da Expiação que o sumo sacerdote tem a permissão de levar incenso para dentro do Santo dos Santos e, mesmo assim, precisa se submeter a um ritual especial... lembra?
_Oh não! Pelas barbas de Abraão, pare de arrumar empecílhos e feche esta matraca!
_ Tudo bem você tem razão, já que chegamos até aqui não vamos desistir.
Dando continuidade ao ato de desobediência, queimaram o incenso, usando um fogo errado, que as Escrituras chamam de “fogo estranho”.
No pátio da congregação tinha fogões onde os sacerdotes preparavam a comida, e provavelmente Nadabe e Abiú pegaram seu fogo dali.
Com o fogo em seus instrumentos, entraram no nabernáculo;
_ Ô Abiú?
_ Fale Nadabe!
_ Antes de entrar, quero lhe fazer uma pergunta...
_ Hum...
_ Eu estava pensando... Estamos agindo sob autoridade errada, você sabe né?
_ O QUE???
_ Fale mais baixo! Estou querendo dizer apenas que não consultamos a Moisés nem ao nosso pai, nem procuramos seguir a Palavra de Deus que Moisés recebeu...
_ E daí?
_ Daí que o sumo sacerdote foi ordenado para queimar o incenso com brasas tiradas do altar de bronze, porém nós estamos fornecendo nosso próprio fogo, e será que Deus vai aceitar?
_ Hum...
Continua na próxima postagem.
Em Cristo!
A seguir: O fogo estranho parte - II
Levítico 10:1
Vimos até aqui que enquanto o povo ainda estava no Sinai, o Tabernáculo (o templo móvel) foi erigido, e Arão e seus filhos foram consagrados como sacerdotes.
Construído o Tabernáculo e os seus utensílios, eles foram consagrados assim como Arão e seus filhos, obedecendo cuidadosamente às instruções recebidas.
Depois disso, houve sete dias de propiciação pelo altar, findos os quais ele se tornou santíssimo bem como tudo o que nele tocasse.
Terminado o cerimonial, saiu fogo do SENHOR e consumiu o holocausto e as porções de gordura sobre o altar, significando a Sua aprovação a tudo o que se havia feito, para grande alegria do povo.
Pois bem, o dia que deveria ser encerrado com a gloriosa adoração ao Deus Eterno terminou, em vez disso, com um acontecimento perturbador.
Tudo começou com dois homens a quem Deus havia consagrado para servi-lo como sacerdotes.
Nadabe e Abiú.
Eles eram os dois filhos mais velhos de Arão, portanto sobrinhos de Moisés.
Os caras não eram qualquer um, eram lideres influentes.
Eles tiveram o grande privilégio de um dia subir ao monte de Sinai e ver o Deus de Israel.
Depois foi lhes dada uma grande responsabilidade: servir ao SENHOR como sacerdotes em estatuto perpétuo.
Era de se esperar que, tendo visto a majestade de Deus, eles iriam servi-Lo fielmente com temor, tremor e santidade, certo?
Errado!
Já sabemos que o ministério sacerdotal israelita era de alta responsabilidade, importando que os sacerdotes cumprissem rigorosamente as determinações dadas por Deus, sendo algumas vezes mencionada a pena de morte para as infrações.
Acompanhamos em nossos estudos que todos os detalhes do Tabernáculo e do serviço sacerdotal foram especificados em suas minúcias por Deus a Moisés.
Incluído estava o altar de incenso, em frente do véu diante da arca da aliança, sobre o qual Arão deveria queimar incenso aromático todas as manhãs e ao entardecer.
Para você ter uma idéia, O SENHOR ditou até a receita para se fazer o incenso aromático destinado exclusivamente para esse fim.
Foi então que Nadabe e Abiú sob a influência do álcool surtaram de vez;
_ Ei, Nabade?
_ Hum...
_ Tive uma idéia...
_ Então fale de uma vez!
_ Vamos manusear o incenso e apresentá-lo ao Senhor?
_ O que? Se tá bêbado? Isso é função somente de nosso pai o sumo sacerdote!
_ E daí, se formos discretos, eles não vão ficar sabendo...
_ Sabe de uma coisa, você tem razão, afinal somos os filhos mais velhos e temos direito.
_ Então vamos nessa, se prepare, nos encontraremos no pátio.
Alguns instantes depois...
_ Abiú, você trouxe os instrumentos?
_ Sim... Porém são os nossos incensórios, em vez do incensório do sumo sacerdote, santificado com o óleo especial da unção.
_ Não tem problema, vamos entrar no santos dos santos e apresentar a oferta, o mais rápido possível, antes que alguém nos veja!
_ Ô Nadabe?
_ O que é?
_ Será que este é o momento certo para fazermos isso?
_ Sê tá maluco? Primeiro me lança esta idéia e agora quer desistir?
_ Não, de maneira alguma, só estava pensando que é somente no Dia da Expiação que o sumo sacerdote tem a permissão de levar incenso para dentro do Santo dos Santos e, mesmo assim, precisa se submeter a um ritual especial... lembra?
_Oh não! Pelas barbas de Abraão, pare de arrumar empecílhos e feche esta matraca!
_ Tudo bem você tem razão, já que chegamos até aqui não vamos desistir.
Dando continuidade ao ato de desobediência, queimaram o incenso, usando um fogo errado, que as Escrituras chamam de “fogo estranho”.
No pátio da congregação tinha fogões onde os sacerdotes preparavam a comida, e provavelmente Nadabe e Abiú pegaram seu fogo dali.
Com o fogo em seus instrumentos, entraram no nabernáculo;
_ Ô Abiú?
_ Fale Nadabe!
_ Antes de entrar, quero lhe fazer uma pergunta...
_ Hum...
_ Eu estava pensando... Estamos agindo sob autoridade errada, você sabe né?
_ O QUE???
_ Fale mais baixo! Estou querendo dizer apenas que não consultamos a Moisés nem ao nosso pai, nem procuramos seguir a Palavra de Deus que Moisés recebeu...
_ E daí?
_ Daí que o sumo sacerdote foi ordenado para queimar o incenso com brasas tiradas do altar de bronze, porém nós estamos fornecendo nosso próprio fogo, e será que Deus vai aceitar?
_ Hum...
Continua na próxima postagem.
Em Cristo!
A seguir: O fogo estranho parte - II
Sobre o Autor:
Clailton Luiz - Empresário, Palestrante, Especialista em Gestão de Tempo e Produtividade, Coach, Analista Comportamental e amante da Palavra de Deus! |
Senhor que eu sempre obedeça fielmente aquilo que queres para mim, não mudando nada ou fazendo conforme o meu EU. Misericórdia Senhor!
ResponderExcluiroi
ResponderExcluirboas observações meu irmão.crismaleiton
ResponderExcluirMuito bom !
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